Dia 27 – Rio de Janeiro-RJ ==> Suzano-SP

Publicado em 1 de agosto de 2014 por Kenji Ishikawa em Rio de Janeiro, São Paulo

Acordei hoje as 6:30. Queria sair do Rio de Janeiro-Rj antes do horário do rush. Comi 2 bananas e 1 maça que peguei na noite anterior com a recepção o café do hostel é as 9:00!!!) e segui viagem.

O lugar onde eu estacionei o carro na noite anterior acho que foi o lugar mais ingrime que já estacionei o carro. Na hora que eu parei, puxei o freio de mão até o talo, deixei o carro engatado e ainda virei todo o volante para a esquerda de forma a roda dianteira na guia. Na hora que eu fui sair do carro eu tive a impressão que o carro sairia escorregando se chovesse, ainda coloquei uma pedra na frente da roda traseira. Ainda bem que o carro ainda estava lá!

Como o carro estava uma porcaria de dirigir depois de ter trocado pneu sem balancear, parei numa loja em Nova Iguaçu-RJ para balancear. Na hora que levantou o carro notei que tinha algo pingando do carro! Esfreguei o liquido na ponta dos dedos e dei uma fungada. ERA GASOLINA! Tão perto de casa eu estava e aquilo estava a acontecer. Percebi que o carro tinha ficado uns 30 min no elevador e tinha pingado muito pouco. Talvez um copo de café. Fiz uma conta de cabeça e concluí que dava pra eu chegar em Suzano tranquilo e que no caminho vazaria menos de 1 litro de combustível. Com certeza preferi fazer o serviço em casa, na Nelson Pneus!=D Paguei os serviços e segui para Suzano!

Peguei a BR116, conhecido com Dutra! Pista dupla… cheio de carros… cheio de caminhões… Mas estava uma delícia rodar por lá! Não via a hora de chegar em casa.

Cheguei em Suzano-SP por volta 14:30. Tinha a impressão que a cidade estava igual mas diferente. É difícil verbalizar sensações, mas era como se agora Suzano fosse uma pequena parte de um todo muito maior. Algum filósofo disse que nunca se entra num mesmo rio, porque no instante seguinte as águas são outras e você também torna-se outro. Talvez eu tenha entendido o que ele quis dizer com isso.

Parei o carro em casa(imundo!!!!!), tirei as coisas, vi que a casa estava vazia e vim para meu quarto! Finalmente cheguei no meu destino final!

Abraço a todos!

Dia 26 – Rio de Janeiro-RJ ==> Favela do Vidigal

Publicado em 31 de julho de 2014 por Kenji Ishikawa em Rio de Janeiro

Acordei 7:00. A Lívia tinha combinado de passar aqui no hostel as 7:30. No final ela acabou atrasando e chegou aqui as 8:00.

Tinhámos combinado que hoje subiriamos uma favela! A favela do Vidigal para ser mais exato! Essa favela faz parte do conjunto do Morro dos 2 Irmãos(acho que é esse o nome). Ela pegou o volante porque o hábito de direção dos cariocas é beeeem peculiar! São “manhas” diferentes do que estou acostumado andando em São Paulo.

Subimos de carro até uma parte da favela e estacionamos o carro numa vaga que encontramos. Confesso que fiquei meio receoso de deixar o carro estacionado no meio da favela, mas segundo a Lívina( nativa) é mais seguro deixar o carro na favela que em partes “normais”da cidade! Segundo ela os traficantes da favela garantem a segurança da comunidade. Seguimos a pé pela ruas da favela por mais uns 15 min. Surpreendeu-me bastante o nível de vida da favela. Imaginava que seria um lugar muito pobre, só com construções de madeira, mas não! Parece um bairro de classe média! Casas relativamente bem acabadas, carros novos… Alias! Os moto taxis do morro andam a maioria com motos 250 cilindradas e 300( Fazer e CB300) todas bem novas!

O inicio da trilha era passando no meio das casas em um caminho de concreto de uns 30cm de largura. Achei meio perigoso! Depois era trilha! As vezes mais aberta… as vezes mais fechada… as vezes tinhas pedras! As pedras eram um problema, porque como estamos no litoral e a umidade é alta, tem muito limo na pedras e fica bem escorregadio. Depois de mais uns 50 min de subida ingreme chegamos ao topo!

De lá dava para pra ver toda a zona sul do Rio de Janeiro! O Rio é muito interessante porque é um lugar em que um dos bairros mais ricos da cidade, São Conrado, e fica colado na favela da Rocinha!

No topo do morro tinha muito estrangeiros. Senti um pouco “cagão”por ter tido tanto medo de subir a favela e os estrangeiros fazem isso com tanta naturalidade!

Descemos o morro e seguimos de carro para a Praia da Reserva! Lembram-se da música do Tim Maia que diz:

“Do Leme ao Pontalll! Não há nada iguaaaal!”

Pois é! Eles estava falando dessa praia que tem o Leme numa ponta e Pontal do outro! É uma área de reserva ambiental que de um lado tem-se a praia e do outro mato! Segundo a Lívia, tem jacaré nessa mata!

Seguimos para a Prainha, que diz a Lívia, a praia mais bonita do Rio de Janeiro! É uma praia no meio de um reserva ambiental, bem na ponta do Rio! Nem parece que há 25 km via-se aquela floresta de concreto que é o centro.

Almocei na casa da Lívia, um apartamente no bairro do Recreio. Um bairro novo que fica entre a Prainha e a Praia da Reserva. Um bairro de classe média ascendente!

Voltei para o hostel e fui andar na Praia de Copacabana! É um lugar infestado de turistas! Acho que foi o lugar turistico mais “internacional” que visitei até agora! Convenhamos! O Rio de Janeiro é a cidade representante do Brasil no mundo! Passei na frente do Copacabana Palace! Não resisti! Precisava entrar nele! Entrei por uma porta giratória(tipo aquela eu o Chavez brinca em Acapulco) e entrei no saguão! Era como se tivesse passado por um portal! Era um lugar muito bem isolado acústicamente e tinha um luxo impressionante! Carregdores de chapéu inho, carrinhos de malas dourados e revestimento de pedra em tudo! Estava sujo… de mochila… destoando completamente com o ambiente de senhores e madames bem vestidos. Esforcei-me para ficar com PokerFace e ir falar com o recepcionista:

-Olá, tem suíte de frente pro mar?

-Temos vários tipos de quarto

(mostrou-me uma tabela de preços e eu apontei para uma das opições)

-Tem esse quarto para a semana que vem?

-Temos sim, o sr gostaria de fazer uma reserva?

-Vou dar uma olhada nas outras opções, conforme for eu entro em contato.

Fiquei meio arrependido de não ter pedido para ir ver o quarto, mas tudo bem!

No caminho de volta vi um local que aluga SegWay! Há muito tempo vejo os seguranças dos shoppings andando com aquilo e morria de vontade de tentar! Fui informado que como a agencia estava fechando, dava para eu fazer um passeio de meia hora! Aceitei na hora!

É um veículo bem interessante! Funciona da seguinte forma: Inclina-se pare frente, vai para frente. Inclina-se para trás, ele freio e vai para trás. Movendo o guidão para os lados, o veículo faz curva! É muito intuitivo, mas é um pouco difícil de pegar o jeito no começo! Demos uma volta pela ciclovia da praia e voltamos para a agência! Eu adoro veículos motorizados de qualquer jeito! Valeu muito a pena ter experimentado! =D

Estou acabado! Vai ser difícil passear hoje a noite!

Abraço a todos!

Próximo destino o final, Suzano – SP

https://expedicaopneuecologico.wordpress.com/2014/08/01/dia-27-rio-de-janeiro-rj-suzano-sp/

Dia 25 – Vitória-ES ==> Rio de Janeiro-RJ

Publicado em 30 de julho de 2014 por Kenji Ishikawa em Espirito Santo, Rio de Janeiro

Acorde hoje as 7:30 e desci para tomar um café da manha. Era um café da mnha bem simples! Tinha 3 tipos de pães e 1 tipo de “frios”. Tinha o queijo e não tinha presunto! Acho que foi o primeiro lugar que eu fiquei que tinha mais tipos de pão que de recheio! Pensei em dar uma passada na praia, mas como estava um chuva chata, resolvi partir direto. Arrumei as coisas e saí do hotel as 8:30.

Segui em direção ao Rio de Janeiro-RJ. Ontem consegui falar com uma amiga que conheci lá no hostel de Barreirinha-MA e que é carioca! Ela comentou que quinta-feira estaria de folga e que iria dar um “rolé” comigo pelo Rio! Achei que seria interessante conhecer o Rio na visão de um nativo e concordei na hora!

Saindo da região metropolitana de Vitória-ES, a viagem estava seguindo numa velocidade boa. Notei que a direção estava puxando bastante(virando sozinho para a direita) desde saí da Bahia. Parei num posto para abastecer e aproveitei para dar uma olhada nos pneus. Notei que o pneu dianteiro direito estava completamente gasto na parte interna! Acredito que aquele buraco que amassou minha roda traseira tinha deixado as rodas dianteiras completamente desalinhado! Em menos de 1000 km rodados desalinhado acabou com o pneu que estava na metade da vida ainda. Foi um vacilo já que na hora que se na hora que eu tivesse percebi que a direção do carro estava estranha tivesse levado o carro para alinhar, isso não teria acontecido! Vivendo e aprendendo.

Levei o carro para a borracharia do posto. O borracheiro estava dormindo nessa hora e não achei que estava com muita vontade de trabalhar. Acordei ele e fiquei no pé da cama dele(sim… o cara tem uma cama na oficina!) até ele perceber que não sairia dali sem o atendimento. Depois de alguns minutos eles resolveu me atender. Como eu trouxera um pneu extra, pedi para ele substituir para mim. Ele não tinha máquina de montar pneus, mas ele se virou muito bem com duas espátulas e uma marreta! O problema que ele não tinh também máquina de balancear! Saí de lá depois de uns 30 min e tinha mais 300 km para percorrer!

Tinha algumas coisas que deixaram a experiencia de dirigir muito esquisita(para não dizer outra coisa!).

O carro estava desalinhado – o que fazia o carro ficar instável
Tinha 1 pneu novo e um pneu meia vida na dianteira – como os pneus estão com alturas diferentes, isso aumenta ainda mais a instabilidade do carro
A roda montada estava desbalanceada – o carro chacoalha muuuito entre 40km/h e 90km/h. É mais fácil entender o conceito de balanceamento com um exemplo: imagina uma roda de bicicleta. Agora coloque 1 kg em um dos cantos da roda e gire! A roda vai chacoalhar todo! Agora, se colocar 1 kg no lado oposto ao do peso já colocado o chacoalho vai acabar! Isso é um balanceamento!

Com o carro completamente instável e chacoalhando horrores, nem preciso dizer mais nada como foi meus últimos 300km da viagem de hoje! XD

Cheguei no Rio de Janeiro-RJ por volta das 18:00. Além do trânsito infernal, eu estava com muito medo de rodar por aqui! Muitas histórias de pessoas que vieram para o Rio, erraram uma entrada qualquer, foram parar no meio da favela e foram assaltadas! Coloquei o endereço do hostel que a Lívia recomendara nos 3 gps(5 de contar que além do gps TomTom e Visteon, liguei 3 apps no celular: Waze, Google Maps e NavFree) e vim com o “cú na mão”(com medo!). Cheguei num hostel e na hora que fui preencher a ficha descobri que estava no Hostel errado! Na verdade o hostel recomendado ficava na travessa paralela! Hahaha Mas tudo bem! Pelo menos estou aqui são e salvo!